26 outubro 2007

PSIQUIATRIA MAU COMPORTAMENTO E AGRESSIVIDADE NA INFÂNCIA Muitas crianças agressivas ou com mau comportamento apresentam, na verdade, um sofrimento psíquico. Esta é uma das maneiras mais comuns de a criança manifestar tristeza, medo, ansiedade, inveja, baixa auto-estima, ou sofrimentos psíquicos de outra natureza. É incomum que a criança consiga verbalizar seu sofrimento. Ela ainda não possui linguagem e pensamento amadurecidos para isso. Isto acontece porque a criança encontra-se ainda em DESENVOLVIMENTO e, a imaturidade dos seus sistema nervoso e emocional faz com que ela tenha muito mais manifestações corporais do que verbais. As crianças podem tornar-se agressivas, terem queda de seu rendimento escolar ou mesmo mudarem sua “personalidade” em decorrência de um estresse emocional ou até mesmo um transtorno psiquiátrico mais sério. O mau-comportamento deve servir de alerta aos pais, para procurarem ajuda para seus filhos. O diagnóstico e tratamento precoces podem evitar isto! Ao contrário do que se pensava, os transtornos mentais podem iniciar-se já na fase infantil, sendo então devastadores na vida do indivíduo. O tratamento para todos estes transtornos requer, muitas vezes, as abordagens psicoterápica, medicamentosa ou ambas. Sua duração é, em geral, bem menor que a do adulto e, quanto mais cedo for tratada, menor a chance de evoluir para um transtorno crônico na vida adulta, com necessidade de tratamento para o resto da vida ********************************************************************************* *Doenças psiquiátricas, distúrbios psiquiátricos, transtornos psiquiátricos, síndromes em psiquiatria • Vc deve ter notado, às vezes se fala Distúrbio, às vezes Transtorno (que é o termo oficial): na prática dá exatamente na mesma. • Essa divisão que eu fiz não é a mesma da Organização Mundial da Saúde (CID) nem da Associação Psiquiátrica Americana (DSM). Deixe seu Mouse alguns segundos sobre as figuras. Todos os textos escritos por Dr. Rubens Pitliuk, a não ser quando outro autor é citado. Ansiedade Pânico, Stress, Fobia Social ou Ansiedade Social, Stress pós Traumático, Insônia, Ansiedade, Ansiedade generalizada. Text auf Deutsch Afetivos Depressão, Depressão pós Parto, Distimia, Sazonal, Bipolar ou DAB ou TAB ou PMD ou Psicose Maníaco-depressiva, etc Text auf Deutsch DDA ou TDAH ou ADHD ou Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade, Crianças e Adultos Text auf Deutsch Tricotilomania Compulsive Skin Picking ou Conduta Auto-Lesiva ou Escoriação Neurótica Obsessivos (Manias) DOC ou TOC (Distúrbio Obsessivo Compulsivo ou Transtorno Obsessivo Compulsivo), Cleptomania, Jogo Compulsivo, Sexo Compulsivo, Compras Compulsivas, Dismorfia Corporal, Dismorfofobia, Tourette Sono: Insônia, Narcolepsia, Apnéia de Sono, Paralisia do Sono. Síndrome das Pernas Inquietas ou Síndrome das Pernas Intranqüilas ou Síndrome de Ekbom (SPI) Text auf Deutsch TPM ou Distúrbio Disfórico pré Menstrual Alimentares (Anorexia, Bulimia, Comer Compulsivo) Tourette (tiques e cacoetes) ****************************Perguntas respondidas por Abram Topcewsky, Paulo Monzillo, Hallim feres Jr. e Rubens Pitliuk ****************************************************************************** hiperatividade: O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é responsável pela enorme frustração que pais e seus filhos portadores desse distúrbio experimentam a cada dia. Crianças, adolescentes e adultos hoje diagnosticados com TDAH são freqüentemente rotulados de "problemáticos", "desmotivados", "avoados", "malcriados", "indisciplinados", "irresponsáveis" ou, até mesmo, "pouco inteligentes". A maioria daquilo que lemos ou ouvimos sobre o assunto tem uma conotação negativa. A razão disso é o fato deste transtorno continuar sendo pouco conhecido, apesar dos estudos a respeito terem se intensificado nas últimas décadas e a prática ter mostrado que 3% a 5% das crianças em idade escolar podem ser incluídas nesse diagnóstico.* Garanto que ninguém associa os adjetivos "criativo, trabalhador, energético, caloroso, inventivo, leal, sensível, confiante, divertido, observador, prático" às pessoas que têm Déficit de Atenção/Hiperatividade. Estes, sim, descrevem muito melhor essas pessoas. Preste atenção nesta outra lista: "falta de atenção, tédio, baixa tolerância, intensidade de comportamento que leva a conflitos com autoridades, alto nível de atividade, questionamento das regras." Mais adjetivos para os portadores de TDAH? Não. Estas atitudes estão associadas a superdotados… Vamos pensar por um minuto em Thomas Edison, que inventou a lâmpada; Benjamin Franklin, que descobriu a eletricidade; em Magic Johnson, que tanto fez pelo basquete; em Ziraldo e seu Menino Maluquinho... Quem não ri com as piadas de Whoopi Goldberg e Robin Williams? E a maravilhosa música de Mozart e Beethoven? O que é que todas essas pessoas têm em comum? TDAH!! Hoje, sabemos que o TDAH é um distúrbio neurológico sério mas tratável, embora de difícil diagnóstico e acompanhamento, devido à necessidade de um trabalho multidisciplinar contínuo. É possível afirmar que as pessoas portadoras de TDAH, apesar das dificuldades decorrentes da condição, podem aprender a tirar o melhor partido das suas características e a realizar todo seu potencial. É preciso aprender a usar corretamente esse potencial oculto. Do contrário, adota-se um modelo destrutivo de viver. Com a ajuda de pais e amigos, professores e terapeutas, os portadores de TDAH podem aprender a utilizar suas capacidades de maneira efetiva. De repente, as coisas ficam mais claras, e eles podem começar a se beneficiar de um talento ainda não aproveitado. Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade (DDA, ADHD, TDAH) A pessoa com TDAH apresenta uma predominância de um dos três principais grupos de sintomas ou uma combinação deles: Hiperatividade, Impulsividade, Distração É por isso que nem todos os DDAs são "hiperativos". Déficit de Atenção, Hiperatividade em Crianças Déficit de Atenção, Hiperatividade em Adultos Resumidamente, antes de vc entrar nessa área do Site: É um transtorno que começa na infância, geralmente genético e se caracteriza por crianças que são pimentinhas, hiperativas, impulsivas, bagunceiras, irrequietas e/ou que vivem no mundo da lua. Geralmente continua na idade adulta, onde a hiperatividade, agitação e impulsividade diminuem de intensidade e a distração fica mais em evidência. Sobre exames de imagem que indicam menores volumes em determinadas estruturas cerebrais: nenhum exame de imagem nem laboratório diagnostica TDAH. Todos ainda estão em fase de pesquisas acadêmicas. **************************************************************************** Critérios Diagnósticos em Adultos: Nota: Considerar que um critério é atendido apenas se o comportamento for muito mais freqüente do que apresentado pela maioria das pessoas da mesma idade mental. A. Um problema crônico com pelo menos quinze das seguintes características: 1. Sensação de baixo rendimento, de não atingir as próprias metas (independente do quanto a pessoa de fato realize). Começamos por esse sintoma porque é o motivo mais freqüente que leva um adulto a procurar ajuda. "Simplesmente não consigo me realizar", é o refrão mais comum. A pessoa pode até ser considerada um sucesso por padrões objetivos, ou estar se debatendo, como que perdido em um labirinto, incapaz de fazer uso de seu potencial. 2. Dificuldade em organizar-se. Um dos maiores problemas para a maior parte dos adultos com DDA (ou TDAH ou Déficit de Atenção ou Hiperatividade). Sem a estrutura da escola, ou os pais por perto para manter as coisas organizadas para ele, o adulto pode titubear perante as demandas da vida cotidiana. As supostas "pequenas coisas" podem amontoar-se, criando enormes obstáculos. Por exemplo, um compromisso não cumprido, um cheque perdido, um prazo esquecido. 3. Adiamento crônico do inicio de tarefas. A realização de tarefas por adultos com DDA (ou TDAH) é associada a tanta ansiedade - inclusive pelo receio de não as fazer direito - que eles as empurram para mais tarde, e mais tarde, o que, obviamente, só faz aumentar a ansiedade ligada à tarefa. 4. Muitos projetos tocados simultaneamente; dificuldade em levá-los adiante. Uma conseqüência do numero 3. Conforme uma tarefa é deixada de lado, outra é assumida. Ao fim do dia, da semana ou do ano, incontáveis projetos são empreendidos, nem todos são concluídos. 5. Tendência a dizer o que vem à mente, sem considerar o momento e a conveniência do comentário. Como a criança com DDA (ou TDAH ou Déficit de Atenção ou Hiperatividade) em sala de aula, o adulto com DDA (ou TDAH) se deixa levar pelo entusiasmo - a diplomacia e a malícia se rendem a lampejos impulsivos. 6. Busca freqüente por forte estimulação. O adulto com DDA (ou TDAH ou Déficit de Atenção ou Hiperatividade) está sempre à procura de algo novo, envolvente, algo do mundo externo que possa vibrar como o turbilhão em seu íntimo. 7. Intolerância ao tédio. Corolário do número 6. Na verdade, a pessoa com DDA (ou TDAH) raramente se sente entediada, pois, no mesmo milissegundo em que detecta a tédio, parte para a ação e encontra algo novo; então muda de canal. 8. Facilidade para distrair-se, problema de concentração, tendência a se desligar ou ficar à deriva no meio de uma página ou diálogo, às vezes acompanhados de uma capacidade de hiperconcentração. A marca registrada do DDA (ou TDAH ou Déficit de Atenção ou Hiperatividade). O "desligamento" é um tanto involuntário, acontecendo quando a pessoa não está olhando, por assim dizer, e a próxima coisa que se percebe é que ela não está ali. A capacidade muitas vezes extraordinária de hiperconcentração também costuma estar presente, enfatizando o fato de que na verdade essa é uma síndrome não de déficit de atenção, mas de inconstância na atenção. 9. Freqüentemente criativo, intuitivo e muito inteligente. Não é um sintoma, mas uma característica que merece ser mencionada. Os adultos com DDA (ou TDAH) em geral têm mentes mais criativas do que a média. Em meio à sua desorganização e devaneio, demonstram lampejos de talento. Capturar esse "algo especial" é um dos objetivos do tratamento. 10. Dificuldade em seguir caminhos pré estabelecidos, em proceder de forma "apropriada". Contrariamente ao que se possa pensar, isso não se deve a algum problema não resolvido com figuras de autoridade; trata-se, antes, de uma manifestação de tédio e frustração: tédio por estar fazendo coisas seguindo uma rotina e excitação por novas abordagens, e frustração por não ser capaz de fazer as coisas da forma como "deveriam" ser feitas. 11. Impaciência. Baixa tolerância a frustração. Qualquer tipo de frustração remete o adulto com DDA (ou TDAH ou Déficit de Atenção ou Hiperatividade) a todos os seus fracassos do passado. "Ah, não!", diz ele. "Aqui vamos nós de novo". Por isso sente raiva ou se recolhe. A impaciência deriva da necessidade de estimulo constante, podendo fazer com que os outros o considerem imaturo ou insaciável. 12. Impulsivo, verbalmente ou nas ações - como gastar dinheiro impulsivamente, mudar de planos, fazer modificações em projetos profissionais, coisas desse tipo. Este é um dos sintomas mais perigosos em adultos, ou, dependendo do impulso, um dos mais úteis. 13. Tendência a uma preocupação desnecessária e sem fim. Propensão a sondar o horizonte em busca de algo com que se preocupar, ao mesmo tempo em que mostra desatenção ou descaso por perigos palpáveis. A preocupação passa a ser aquilo em que a atenção se transforma quando não está concentrada em uma tarefa. 14. Sensação de insegurança. Muitos adultos com DDA (ou TDAH) sentem uma insegurança crônica, não importando a estabilidade de sua vida. 15. Humor oscilante lábil, sobretudo quando desvinculado de uma pessoa ou projeto. A pessoa com DDA (ou TDAH ou Déficit de Atenção ou Hiperatividade) pode ficar de repente de mau humor, depois de bom humor, e novamente mal-humorada - tudo isso num espaço de poucas horas, e sem motivo aparente. Mais do que as crianças, os adultos com DDA (ou TDAH) mostram instabilidade de humor. Isso se deve principalmente às suas experiências de frustração e/ou fracasso, mas em parte também à biologia do distúrbio. 16. Inquietude. Em geral, não se encontra no adulto a hiperatividade marcante que encontramos na criança. Em vez disso, o que se observa é algo que parece "energia nervosa": andar de um lado para o outro, tamborilar com os dedos, mudar de posição quando está sentado, sair a toda hora de uma mesa ou quarto, sentir-se tenso quando em descanso. 17. Tendência a comportamento aditivo, viciado, compulsivo. Pode ser sexo, álcool, drogas, jogo, compras, comida ou trabalhar demais. 18. Problemas crônicos de auto-estima. Estes problemas são o resultado direto e lamentável de anos de frustração, fracasso ou malogro das iniciativas. Mesmo a pessoa com DDA (ou TDAH ou Déficit de Atenção ou Hiperatividade) que já conquistou o seu espaço em geral se sente anormal. O que impressiona é a capacidade de recuperação da maioria desses adultos, a despeito dos muitos obstáculos. 19. Auto- observação imprecisa. Pessoas com DDA (ou TDAH) são auto-observadoras precários. Não fazem uma avaliação aguçada do impacto que exercem sobre os outros. Em geral, consideram-se menos eficientes ou poderosas do que os outros acham. 20. Histórico familiar de DDA (ou TDAH ou Déficit de Atenção ou Hiperatividade), transtorno maníaco-depressivo, depressão, uso abusivo de substâncias, ou outros distúrbios de controle dos impulsos ou do humor. O DDA (ou TDAH) parece ser geneticamente transmitido e relacionado às outras condições mencionadas, assim, não é incomum (o que não significa que seja necessário) documentar a história familiar dos mencionados distúrbios. B. História de DDA (ou TDAH ou Déficit de Atenção ou Hiperatividade) na infância. (Pode não ter sido formalmente diagnosticado, mas os sinais e sintomas certamente estavam na história.). C. Situação não explicada por outra condição médica ou psiquiátrica

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